sábado, 29 de agosto de 2009

Eu gostaria de te pedir, encarecidamente, uma coisinha e, por favor, não se ofenda, mas você se importaria, por acaso, em dar uma licencinha da minha vida? Eu sei que posso me arrepender do que estou dizendo, porém, agora, eu gostaria muito que você fizesse isso. É que, me desculpa, mas eu estou me sentindo um pouco sufocada. E, sim, isso é graças a você. Porque eu, realmente, preciso que você assuma as consequências da sua falta de discernimento e me deixe viver em paz. E não me cerque, não tente ser amigo dos meus amigos, não faça perguntas sobre a minha vida, não me siga na rua, não fique me esperando na porta do meu prédio, não vá até a minha sorveteria favorita. Eu não preciso dos seus elogios. Muito menos das suas opiniões. Imagina, então, das suas especulações. E como você já sabe o caminho, eu me poupo de ter que te acompanhar até a saída.

(Gente, esse post é para acalmar todos aqueles que me ligaram na última semana preocupados com a minha saúde mental. Sério! Eu perdi as contas das pessoas que me telefonaram exigindo satisfações e pedindo explicações. Nem falo dos assustados. Queridos e queridas, eu também posso me declarar de vez em quando, né? Do meu jeito meio pseudo, mas posso brincar disso. E juro que não conto o que há de verdade e mentira naquele texto. E nem neste!).