segunda-feira, 4 de maio de 2009

No vigésimo segundo quatro de maio, toda gratidão àqueles (frequentadores ou não deste espaço) que, mesmo em número restrito, renovam as minhas crenças a cada dia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Como é que nós perdemos as pessoas? Será quando elas passam em um concurso público em outro estado? Ou quando elas são aprovadas no vestibular em outra cidade? Ou quando elas passam a encarar a vida com outros olhos e tomam atitudes com as quais não concordamos? Eu, ainda avessa aos números circenses, considero mágico o fato de cruzarmos com milhares de pessoas ao longo de um dia e só selecionarmos uma ou duas dezenas para formarem as arestas de nosso mundo. Perder pessoas é inevitável. O ciclo natural dos homens encarrega-se de explicações biológicas. Mas e aquelas pessoas que permanecem? Sobrevivem à tsunamis, tremores de terra, erupções, mudanças bruscas de humor, frases injustas. Aquelas que pronunciam o que deve ser dito ou se calam quando as palavras não adiantam nada? Aquelas que fazem o que precisa ser feito em troca do seu sorriso? Aquelas que serão testemunhas do seu casamento ou apadrinharão os seus filhos? Aquelas que não te explicam o significado do amor, mas te dão a oportunidade de vivê-lo? São estas que, por nos dignificarem, devemos aprender a reconhecê-las.

À amiga, aniversariante do dia anterior, que desenvolveu a habilidade de ler a minha alma, meu reconhecimento e admiração.