domingo, 28 de junho de 2009

Castelos são para os contos de fada. Ou para os deputados. Ou são de areia. São minutos, ou horas, construindo castelos de areia. Baldinhos, moldes. Você cuida dos mínimos detalhes. Mesmo sabendo que daqui a pouco você vai embora e o castelo vai ficar ali. Mesmo sabendo que daqui a pouco uma onda mais forte vai carregá-lo. Mesmo sabendo que uma criança desavisada pode destruí-lo sem pestanejar. Porque as crianças são assim. E as crianças são sempre perdoáveis. Mas se um marmanjo destrói seu castelo, você vai querer tirar satisfações. Porque você espera que um adulto respeite o outro, respeite o espaço do outro, respeite as coisas do outro. O adulto, pensa-se, sabe que não pode agir por impulso. Sabe que as suas atitudes têm consequências, que os sonhos e os corações dos outros não podem jamais ser objeto de diversão. Adultos sabem que os castelos dos outros são dos outros. Adultos sabem que contos de fadas são deixados na infância. Sabem que aquilo que é construído ao longo de anos deve ser cuidado com esmero. Se não sabe disso, destruirá, ainda, castelos e castelos, sem se arrepender. Por hora.

sábado, 20 de junho de 2009

Às letras!
As letras que traduzem mentiras ou verdades.
Emoções.
Atos de cognição.
Esconderijo.
Espelho.
Infinitas em si.
Às letras.