domingo, 12 de abril de 2009

O Adriano quer ser feliz. Só isso. Deixemos que ele tente. O cara confessou publicamente que não está satisfeito com a própria vida. Isto é, o glamour, os milhões acumulados em vinte e sete anos, o grande clube europeu em que atua não o realizam plenamente. E isso deve ser respeitado. Se ele se debate com problemas em relação ao álcool ou se ele é viciado em drogas ou se ele regressou à favela em que foi criado não são questões relativas a nós. E ele não foi assassinado como noticiaram alguns meios de comunicação irresponsáveis na última semana. Se ele quer parar de trabalhar por um tempo, ótimo. Ele pode! Quantos de nós poderíamos nos dar o mesmo luxo? Simplesmente, dar um tempo de tudo. Ele fez por onde. Adriano nunca foi o atacante dos meus sonhos, principalmente após marcar dezessete gols pelo tricolor paulista, mas ele já chegou a ser eleito o melhor jogador de uma Copa das Confederações. E saiu cedo do país para ganhar o mundo e ser denominado de L'Imperatore. Merece consideração. Enquanto ele não perturbar a ordem pública, não nos cabe invadir a sua intimidade e julgar seus sonhos. Incumbe a cada um encontrar suas próprias respostas. Que ele logre êxito!